No campo minado da solidão
O amor é uma guerra perdida
Na arma descarregada do coração
O amor é uma guerra perdi
No suor derramado em vão pela paixão
O amor é uma guerra perdida
Na trégua implorada pelo perdão
O amor é uma guerra perdida...
***
O amor se joga em meus braços
Quase sem vida
Banhado em sangue
Geme de dor
Numa sucessão de fracassos
Abriu-se feridas
Não há quem estanque
O sangue do amor.
[Anderson Lopes]
É mesmo, melhor não se iludir, ponderamos. Mas logo nos deixamos levar pela corrente dos sentimentos, apostamos, só dessa vez.
ResponderExcluirAnderson , gostei bastante . O amor , muitas vezes sangra e não nos damos conta . Agradeço a partilha e a generosa visita ao meu espaço . Beijos
ResponderExcluirAinda assim é bom morrer de amor...
ResponderExcluirBelo, Anderson.
Beijo.
Bela poesia, Anderson!
ResponderExcluirGenial analogia!
Grande abraço, sucesso e grato pela visita!
Faz sentido, Anderson. Mas aquele que não amou não viveu. Meu abraço.
ResponderExcluir"Não há quem estanque o sangue do amor". Muito bonito e real, forte. Mas pra trazer uma dose de otimismo, já dizia mário quintana: "Tão bom morrer de amor... E continuar vivendo!"
ResponderExcluirMeu querido amigo e poeta Anderson, fiquei sem folego ao ler este poema, era eu uns tempos atrás, meu coração, o amor que eu teimava em acreditar, mas sou um ser só, e caminhava num campo minado da solidão...amarguei cada estrofe, cada dia, cada tempo...mas a vida é feita disso, de dor, amor e poesia:
ResponderExcluir"Numa sucessão de fracassos
Abriu-se feridas
Não há quem estanque
O sangue do amor"
Mais um belo exemplar de teu dom, de palavras e sentimentos, nos brinda com mais este belo poema.
ps. Carinho respeito e abraço.
por amor... já matei e já morri muitas vezes!
ResponderExcluirNa solidão, todas as guerras são perdidas...
ResponderExcluirBoa semana, caro amigo.
Abraço.