Ruas, digam-me onde ela mora
Em que casa ela se guarda
Para o primeiro que aparecer
Digam-me em que esquina ela se desdobra
E se divide entre a santa e a outra
Para se encontrar e se perder
As pedras que por ela rolam
Na certa saberão dizer
Por trás de qual dessas portas ela se tranca
Depois de tanto acontecer
Ruas, digam-me em que janela ela joga
Os seus versos ao vento
Para o tempo colher.
[Anderson Lopes]
Como sempre lindoooo!!!!!!!Colega vc é inspirado!!!!Parabéns!!!
ResponderExcluirBela poesia, bem do jeito que eu gosto. Parabéns. :D
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