26 de outubro de 2013

Agridoce

Mar que naveguei
Muito do teu sal em mim ainda resta
Muito do teu sal em mim ainda pesa
Também muito de mim em ti ainda há

Por mais que eu me afogue em águas doces
Águas escuras de rios profundos
De mim o teu sal não sai
Mistura-se ao açúcar que há em mim agora
E eu caminho agridoce por esta vida
De sabor indefinido...

Anderson Lopes

17 comentários:

  1. Dessa mistura, sal e açúcar, ficou um sabor delicioso...Anderson, adorei! Querido amigo, grande beijo!

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  2. Muito boa esta composição...seus textos possuem o poder de nos envolver!

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  3. "'Cause it's a bitter sweet symphony, that's life...." (já escutou essa música? do The Verve... eu amo ela...)

    acho que o sal sempre fica tatuado na alma de poetas... faz parte....

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  4. Belíssimo!!! Doce esse seu mar.

    http://apoesiaestamorrendo.blogspot.com.br/

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  5. Tão pessoano.. e eu q andei acompanhada de Pessoa ultimamente...
    Mergulhei nestes versos e me aportei de adorar tal rio-vida-mar.

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  6. Linda obra, Anderson!
    Gostei do jogo de palavras, muito inteligente e criativo!
    Grande abraço e sucesso!

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  7. E será que não é uma sensação boa, viver desse jeito?

    Agradeço sua visita e palavras.

    Boa sexta e fim de semana.

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  8. Espero só que não estejas preocupado em definir esse sabor. Abraço!

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  9. Imaginei alguém caminhando por uma estrada...

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  10. Anderson, você é um dos melhores poetas contemporâneos, onde posso adiquirir um livro seu? Já tem? haha. Parabéns mais uma vez, meu amigo. Um forte abraço!

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  11. Caminhar sem se preocupar em definir alguns sabores é uma bela maneira de continuar a trilhar pela vida.

    Beijos

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  12. Boa tarde, Anderson. O sal tanto serve para dar sabor, quanto para prejudicar se for em excesso.
    Sal das relações boas, que tem em si o bom tempero, sal das relações amargas, que somente conseguimos jogar ao chão, não presta.
    Amei o seu blog, seus poemas.
    Já te sigo, se não o seguisse, faria agora!
    Parabéns!
    Beijos na alma e paz!

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  13. Há sais que não se dissolvem e se recusam a sair da pele da nossa alma...
    Um magnífico poema, gostei muito.
    Anderson, tem um bom resto de semana,
    Um abraço, caro amigo.

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  14. Um lindo poema, Anderson, mostrando teu amor ao mar, e a aceitação desse amor. Meu abraço.

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  15. Bem, a página de meu blog já não está em, branco. A soltei, ontem.

    Passe lá! Obrigada e boa semana.

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