Sou a contradição entre a razão e o instinto:
Meu lado animal é fato
Meu lado homem é mito
Meus grandes olhos são armas nucleares
Sou homem de poucas palavras
E muitos olhares
Meu tempo é um sujeito errante
Não me julgues pelo agora
Séculos compõem o meu instante
Eu sou um quebra-cabeça das impressões que
causo
E cada impressão traz um equívoco
No fim, eu sou um mero acaso...
Anderson Lopes
Poema inteligentemente lindo!
ResponderExcluirGostei de ver, Anderson.
Beijos!
apoiado!
ExcluirOlá meu poeta Anderson, impressionante esta definição de poeta, do poeta que és, humildade a tua em em creditar ao acaso este teu dom de poetar, de nos dar em palavras os sentimentos por vezes tão confusos que não conseguimos decifrar, e sendo um homem de razão e instinto, explica muita coisa. A forma de tua poesia, o encanto que ela nos trás, as palavras quase que medidas de razão e sentumento, de poesia, és um quebra-cabeça, mas que toca meu coração quando montado em poesia. Muito bom estares de volta.
ResponderExcluirps. Carinho respeito e abraço.
Ótima obra, Anderson!
ResponderExcluirForte, profunda!
Grande abraço, sucesso e grato pela visita!
Belas imagens e metáfora. Habilidosa construção. Parabéns!
ResponderExcluirVoltei, reli, encantei-me de novo...
ResponderExcluirBeijo, Anderson...
Um mero acaso cheio de tantos "séculos" de outros.
ResponderExcluirParabéns pelo encanto das palavras!
Que bonito , Anderson ! Parabéns ! Beijos
ResponderExcluirIncrível o jogo de palavras. Um poema muito inteligente e fluido.
ResponderExcluir"Homem de poucas palavras e muitos olhares"...
ResponderExcluirParece-me ser um dos atributos necessários para seres poeta.
Excelente poema, os meus aplausos.
Bom resto de semana, caro amigo Anderson.
Abraço.
Filhos do acaso...
ResponderExcluirE como o Nilson, também deixo aqui os meus aplausos!
Você é um grande poeta!
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