Vou de preto
Para disfarçar os excessos
Para encobrir os defeitos
Para estar em contraste
Com este dia branco
Vou de preto
Para que toda a sujeira da vida me atinja
E nunca fique evidente
Vou de preto
Porque eu sou transparente
Vou de preto
Para impor respeito
E carrego nos olhos os meus óculos escuros
Para encarar a falsa luminosidade do mundo
Devidamente protegido.
Anderson Lopes
.visto preto, por dentro e por fora.
ResponderExcluirsaudade ;)
Muito bom, Anderson!
ResponderExcluirE eu gosto muito de preto, me remete ao bom e velho Rock'n'Roll!
Grande abraço, sucesso e grato pela visita!
Atualmente, é preciso proteger-se para olhar o mundo de frente...
ResponderExcluirGosto de todos os seus poemas, Anderson.
Beijos!
Excelente poema, Anderson, aliás, como sempre.
ResponderExcluirVocê vai de preto, e até leva óculos da mesma cor, mas sua alma tem luz, branca, muito branca.
Beijos!
O preto contém todas as cores do mundo.
ResponderExcluirUm poema preto repleto de cores.
ResponderExcluirÓtimo! Preto também me cai bem. Abraços, Anderson.
ResponderExcluirUm poema a P&B...
ResponderExcluirQue gostei imenso, pois é EXCELENTE.
Anderson, tenha uma boa semana.
Abraço.
"E carrego nos olhos os meus óculos escuros
ResponderExcluirPara encarar a falsa luminosidade do mundo
Devidamente protegido."
Meu querido amigo e poeta Anderson, preto é ausência de cor, mas é minha cor favorita e é a cor de minha pele também.
ps. Carinho respeito e abraço.
Seu poema é iluminado .
ResponderExcluirVá de preto assim , Anderson.
Parabéns !
Beijos
Seu poema é iluminado .
ResponderExcluirVá de preto assim , Anderson.
Parabéns !
Beijos
afiado discurso brother!
ResponderExcluirO preto tem várias faces...
ResponderExcluirO preto tem várias faces...
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