Quanta dor há naquela menina
Tão nova ainda
E a tristeza já fez morada
A vida pesa
Naquelas mãos delicadas
Amores já viveu
Com a experiência de mulher já feita
Amores já perdeu
Já derramou prantos de viúva aflita
A pele muito jovem
Reveste a alma envelhecida
E quanta alma há naquela menina
Transborda em seu corpo
Como o mar que a praia invade
E arranca o cais em noite de tempestade
Com a mesma força que tem a saudade
Em seu peito ainda em formação.
Anderson Lopes
Tão nova ainda
E a tristeza já fez morada
A vida pesa
Naquelas mãos delicadas
Amores já viveu
Com a experiência de mulher já feita
Amores já perdeu
Já derramou prantos de viúva aflita
A pele muito jovem
Reveste a alma envelhecida
E quanta alma há naquela menina
Transborda em seu corpo
Como o mar que a praia invade
E arranca o cais em noite de tempestade
Com a mesma força que tem a saudade
Em seu peito ainda em formação.
Anderson Lopes
venho acompanhando seus trabalhos e sei la...parece que voce realmente tomou gosto pela coisa rs! fico imaginando como se chega em um resultado tao profundo e belo como este em Bruna
ResponderExcluirPosso dizer que todo mundo tem um lado "BRUNA" as vezes....
ResponderExcluirFiquei confuso se é uma menina ou uma mulher.
ResponderExcluirCada coisa no seu momento. Querer viver todas as sensações e situações da vida rápido demais acaba nos corrompendo.
ResponderExcluirQuantas Brunas existem por aí.
ResponderExcluirA vida às vezes "se derrama" assim. Sem nos perguntar se estamos preparados.
ResponderExcluirHá tantas Brunas...
belo poema, aquele abraço!
Querido poeta tua sensibilidade consegue ir além do amor homem mulher, fala do amor ao humano, das dores que poderemos ou não carregar. Entendo Bruna como as crianças vitimizadas neste país, as meninas sendo mulheres cada vez mais cedo e os meninos, perdendo a infância, para resgatá-la depois, bem mais tarde (divaguei um pouco querido amigo, mas tua poesia, tuas palavras, são afiadas e afinadas com meu tempo).
ResponderExcluirps. Carinho respeito e abraço.
Dor, tristeza e solidão deveriam ser remediáveis.
ResponderExcluirPq tais pesares não têm idade.
ResponderExcluirVagam por aí, em busca de abrigo, que, por vzs, encontram...
Alma velha, existe por ai milhares.
ResponderExcluirVocê escreve perfeitamente,adorei.
Poesia profunda, de puro conhecimento e realidade.
ResponderExcluirNum corpo pequeno e novo, reside a alma antiga de idade e conhecimento adulto. Por alguns.
Abraço.
"E quanta alma há naquela menina"... Lindo demais!!!!
ResponderExcluirVocê escreve de um jeito muito bonito, moço!
Abraços!
A dor acompanha-nos sempre, ainda que mais ou menos relativizada.
ResponderExcluirMagnífico poema.
Um abraço, caro amigo.
Simplesmente tenho saudades*
ResponderExcluirPensando com arte.
a gente se apaixona já em tenra idade, e tem que lidar com decepções muito cedo. normal ;_;
ResponderExcluir»»» Emilie Escreve