16 de outubro de 2011

Cadeira de Balanço


Rosto que o tempo esculpiu
Voz que a idade desgastou
Corpo tão cansado de existir
Mãos que a experiência calejou

Na cabeça já sem cor
Memórias a caminhar em tempos idos
Amizades perdidas
Amores, corações partidos...

Na cadeira de balanço
Um livro de memórias
A espera de um ponto final de Deus.

Anderson Lopes

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