As tuas palavras ficaram em minha cabeça a noite inteira
Nadando em vodka com as minhas idéias
Enquanto tu dormias eu estava aceso
Pegando no tranco cá com os meus botões
Odiando tudo o que sai da sua boca
Fazendo planos para te golpear no instante em que você acordasse
Ensaiei um mau humor e a pior das caras
Decorei todo um texto de ofensas para desfigurar o seu rosto
Para fazê-lo contorcer de surpresa com as minhas palavras inesperadas
Mas logo amanheceu e enquanto você acordava eu pegava no sono...
Vencido pelo cansaço eu te deixei escapar ilesa
De uma guerra silenciosa
Que só existe em minha cabeça.
Anderson lopes
Ê, Boêmio. Como dialoga assim com a minha alma? Guerras silenciosas. Todos os dias.
ResponderExcluirGuerras diárias. Sem vencedores, sem perdedores...
Excluir